31.10.09

minilogue - animals

i love minimal

halloween

há muitas teorias diferentes para o nome halloween.
há muitas lendas diferentes para este ridículo fenómeno.

hoje em dia, não passa de mais uma forma fácil de fazer dinheiro. como o dia dos namorados, o dia dos pais, o dia dos avós, o natal, a páscoa, e afins. é um dia parvo, principalmente porque o importámos à força nos últimos anos. está na moda celebrar-se o halloween! e como?
comprando, comprando, comprando.

a celebração do halloween é uma tradição que provém da grã-bretanha. "trick or treat!" diziam os meninos, muito contentes, sem perceberem que estavam a dar continuidade a uma "cerimónia" enraízada.
e nós? nós subestimamos violentamente a nossa cultura, cada vez mais a cada dia que passa, para imitarmos sem sequer sabermos porquê. eu digo-vos o porquê. o mundo está em crise e o país tem de sair da banca-rota.

comprem, comprem, comprem.

e, acima de tudo, divirtam-se!

27.10.09

mad world

oiço esta música e teletransporto-me para todo o mórbido ambiente do donnie darko. que filme...
sinto um bocadinho disto. é bom e dói ao mesmo tempo.
tenho saudades... de coisas... de diversas coisas...
é mesmo um mundo louco, este.
r.i.p.




a minha avó

a minha avó é cheia de coisas engraçadas e isso dá-me vontade de rir.
eu gosto da avó porque ela dá-me vontade de rir, mesmo sem dizer nada.
às quintas-feiras passo a tarde em casa dela. não comemos bolinhos nem bebemos chá, ela não é esse tipo de avó. a minha avó é um bocadinho amalucada. e eu gosto dela assim.
às vezes, leva-me de carro a passear, e é a única pessoa que atinge os duzentos quilómetros na auto-estrada. isso é fixe. põe música alta, daquela que ouvia quando era mais nova. ela diz que esse tipo de música nunca passou de moda, eram os hippies que ouviam e ainda hoje os jovens gostam de se abanar ao som daquele ritmo divertido.
gosto quando ela me compra gomas, daquelas que picam na língua. os meus pais não me deixam comer dessas e, por isso, como-as muito poucas vezes.
uma vez por mês, ela leva-me ao parque de diversões do colombo e anda de montanha-russa comigo! depois jogamos bowling, comemos um gelado e percorremos as lojas para experimentarmos chapéus esquisitos e óculos de sol enormes. rimo-nos muito juntos.
a avó tem uma forma diferente de se vestir. acho que é desde que o avô "se foi" - é assim que os meus pais dizem, porque julgo que ele tenha morrido - que ela usa todas as cores do arco-íris. já lhe perguntei uma vez:
- ó avó, porque é que te vestes assim?
- o que é que tem?
- as avós dos meus amigos não usam tantas cores.
- que avó é que não usa cores?
- a avó do miguel.
- e o avô do miguel?
- não sei, acho que já morreu.
- claro. estas gajas pá, acham que a vida acaba só porque ficam sozinhas. mas não estão sozinhas, estão prontas p'rás curvas!
eu não percebi nada do que a avó me estava a dizer. acontece ela ficar assim, a falar um bocado sozinha, num tom audível. eu não costumo ligar.
- percebeste alguma coisa do que eu disse, miúdo?
- mais ou menos. - eu menti e a avó riu-se porque percebeu. ela conhece-me muito bem e é a minha melhor amiga.
ela também usa perfumes muito fortes, daqueles que enchem um apartamento inteiro em segundos! as pessoas na rua não parecem gostar e olham com um ar arrogante, mas eu adoro a avó e ela adora dar nas vistas. um dia, perguntei-lhe a idade.
- para que é que queres saber isso? queres levar-me a dar umas voltas? - eu respondi que sim embora, na verdade, seja a avó a levar-me a mim. ela riu-se. ela ri-se sempre que eu não percebo as coisas. então explicou-me que nunca se pergunta a idade a uma senhora.
a avó parece um palhaço. já deve dar para perceber porque é que eu gosto taaaaanto dela. usa aquele baton muito vermelho, põe manchas também vermelhas nas bochechas e pinta muito os olhos e as pestanas. ou pintava, porque acho que, de tão velha, a pele já agarra bem a maquilhagem.
os meus amigos gozam com a minha avó, mas eu quero lá saber. quando lhes digo que a avó me deixa comer todos os doces do mundo, ir dormir mais tarde e ficar no parque infantil até escurecer, eles ficam todos invejosos. não me dizem, mas dá para ver. a avó ensinou-me a ver quando as pessoas ficam invejosas.



a minha avó é fixe. os meus pais falam, em segredo, que ela perdeu os pirulitos, mas isso deve ser porque ela não lhes conta que os tem guardados numa caixa para eu comer sempre que vou lá a casa. os meus pais dizem que os pirulitos fazem mal aos dentes.

25.10.09

mau humor

não sou uma "blog-addict". acho que não. também não acho que os blogs sejam uma mariquice de hoje em dia. na verdade, até acho um conceito bastante interessante.
tanto é, que tenho um.
no início, escrevia aqui. só. lia os comentários que os meus amigos, com muita pena de mim, se davam ao trabalho de escrever.
a certa altura comecei a ler outros blogs para além dos dois ou três que me eram próximos.
e agora gosto de passar aqui uns belos momentos a coscuvilhar blogs alheios, à procura do certo para mim. à procura daquele que, hoje, me servirá como uma luva. e assim vou-me tornando seguidora de blogs.
a menos que os autores dos blogs se ponham a inventar, e tirem a opção de seguir o blog.
isso chateia-me.

há outra coisa que também me chateia. os domingos. e as segundas-feiras.
tenho os pés frios e pouco assunto. acho que vou retomar o tricot.

fim de fim de semana

hoje achei que devia mudar de visual e sinto que falhei a missão.
sou uma falhada.
enfim. podia ser pior.

odeio domingos.
e segundas-feiras.
e dias que não sejam férias.



22.10.09

um ano!




e já agora...



o meu blog completa hoje um ano!


deliciem-se com este bolo virtual.

a dor de pensar

- olha, ofélia, nem sabes! - disse doce e sorridentemente fernando, enquanto bebericava o seu café, de perna cruzada e confortavelmente recostado na cadeira - já consegui inventar aquela temática que te tinha dito.
- ai é, amorzinho? - ofélia fez um pausa, pensativa - mas qual? a do sonho?
- não, essa ainda está por acabar de inventar. estou a falar daquela, a mais complicada. chamei-lhe "a dor de pensar". o que é que achas?
- parece-me um bom nome... só de o ouvir, já me sinto triste.
- exactamente! - gritou fernando, por entre gargalhadas demoníacas - é exactamente esse o meu objectivo!
- mas nem é bem triste, fernando - continuou - é mais... não sei... se ouvir muitas vezes esse tema, parece que entrarei num estado depressivo.
fernando, ao ouvir isto, arregalou os olhos e deu um pulo da cadeira da esplanada.
- mas isso é óptimo, bebezinha! já estou a ver... - disse, enquanto gesticulava com as mãos e erguia o peito - já consigo ver a cara dos jovens do futuro, quando eu já estiver morto, a estudar todos os meus poemas, pimba, pimba, pimba, aquele suicídio literário todo a entrar-lhes pelos olhos!... e eles não se vão poder safar, terão que arranjar uma maneira ou outra de encontrar significado para todos os meus fúnebres poemas, tanto, tanto, tanto!... que não aguentarão de sofrimento.
- oh, nandinho, acalma-te - interveio ofélia, olhando de esgueira para os outros clientes que, outrora relaxados no famoso Martinho da Arcada, fitavam agora com desdém o poeta.
- tudo correrá como planeado, ofélia querida...- murmurou entre dentes, com um sorriso vitorioso - eu nem percebo muito disto, mas vou chumbá-los a todos, míseros estudantes, sempre armados em espertos, sempre à espera da sexta-feira seguinte para irem sair para o garage, sempre a pensar em comer gajas, em ver os morangos... esperem até ao 12º ano, esperem só! enlouquecerão!
- sim, claro... queres ir embora amor?
- ofélia, tu não estás a compreender... a vida tem sido madrasta para mim, e será assim até ao fim dos meus dias, mas pouco me importa. acredita que o meu nome ficará na história e em todos os malditos manuais escolares! em breve, todos saberão o que custa não saber se se é ou não... em breve, todos conhecerão as minhas mais estapafúrdias facetas, as minhas dúvidas, tristezas e noites mal dormidas! e, em breve, deixarão de ser minhas para se tornarem deles! de todos aqueles rebeldes! - as palavras saíam-lhe com tal intensidade, que as linhas da sua face haviam-se tornado tensas e demarcadas, fazendo a sua expressão assemelhar-se a um cão atiçado. os seus dentes pareciam agora mais proeminentes e, apesar de manifestar uma atitude raivosa, os seus lábios rasgavam-se num sorriso psicadélico, e quase não se viam as pálpebras superiores dos seus olhos, de tão abertos que estavam. um pingo de suor escorria-lhe, lentamente, pela testa até ao queixo.
- está bem, está bem, como queiras. já temos o café todo a olhar para nós, e já bebeste cafeína a mais para a tua conta.
ofélia pegou-lhe pacientemente pelo braço, enquanto as pessoas olhavam, aterrorizadas. a expressão facial de fernando paralisara. no entanto, ele não demonstrava resistência ao ser levado dali para fora. os seus movimentos estavam presos, e da sua boca saíam sussurros como "vamos acabar com eles... digo-te, ofélia... vamos acabar com aqueles mentecaptos..."
assim que saíram, o café retomou a sua sonoridade habitual. e aquele dia foi esquecido para sempre.
ou será que...?

20.10.09

mania da perseguição

adoro ouvir música aos altos berros, mas contenho-me sempre. não por ser prejudicial para os meus tímpanos, ou por ser benéfico demais para a minha alma. a ideia de os vizinhos me estarem a maldizer com todas as suas forças atormenta-me. a minha consciência diz-me sempre que, de uma forma ou de outra, eles acabarão por descobrir qual, de entre as 150 vizinhas, é a que está a ouvir música de qualidade muito alta.
não é que pense que ainda me põem na caixa do correio antrax ou uma ameaça de morte (porque nem sou eu que vejo o correio), mas essa visão corrói-me os miolos. uma vez por outra, ainda confronto os meus medos e aumento o volume, mas é horrível imaginá-los todos ali, nas suas casas, a conspirar contra a vizinha do sexto andar, e eu a tentar curtir a minha música, quase como se estivesse rodeada de pequenos diabos a falarem mal de mim.
por isso, arranjei uns phones de qualidade!

posso ouvir o meu sonzinho tranquila, não incomodo ninguém e ficamos todos felizes... até eu conceber a ideia de que tenho algum vizinho a espiar-me pela janela, a ver-me a dançarolar e a trautear melodias psicadélicas, como se de uma retardada me tratasse. ai deles que se riam das minhas figuras!
podia fechar as janelas.
e fecho. fecho e isolo-me da luz solar que me encanta, mas não faz mal... porque tenho uns phones de qualidade e posso fingir que estou numa super discoteca!... até não ouvir a campainha e deixar a minha mãe na rua, para todo o sempre, porque, logo hoje, se esqueceu das chaves.

17.10.09

van gogh cortou a orelha



Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need To see me through

Sometimes it seems that the going is just too rough
And things go wrong no matter what I do
Now and then it feels like life is just too much
But you've got the love I need to see me through

onde é que errei, se é que errei?... se é que isto não é tudo da minha cabeça, se calhar sou um bocado paranóica e neurótica em relação a tudo o que me importa nesta vida. ou em relação a alguém. desculpa? porque é que parece que me estou a fazer de vítima? estou a agir como uma louca? não, meu amor. não sou louca. ou então sou - mais uma chanfrada na rifa.
quando a ténue linha entre a razão e emoção começa a assemelhar-se a algo invisível, como o sopro, não sei o que fazer ou o que dizer. na verdade, nem tenho tempo para não saber. simplesmente deixo que saia tudo a pontapé, palavras, lamentos e ofensas.
ofensas? não são ofensas. hás-de encarar como palavras de amor, porque não as dirijo a mais ninguém. só a ti, meu amor, porque te odeio como te amo, quando não te consigo ler.
nunca serei boa o suficiente, e agora tu percebes que não tinhas razão. sou uma pessoa decente mas, ao fim e ao cabo, não tenho coração. ou, por outra, até tenho: mas é um saco cheio de ervinhas que se colhem para feitiços, e já cheiram a mofo.
agora sou louca. sou excêntrica pelo que escrevo. diz-me, aquilo não foi motivo suficiente para desenrolar o novelo de blasfémias que tenho na cabeça? claro, achas que não, e por isso tens-me como maluca. mas eu acho que sim, e por isso sou mais débil ainda.
e, à medida que deixo sair o fumo das minhas orelhas (que já lá estava há muito tempo), mais tu te desiludes sem quereres, por teres confiado na minha presença encantadora.
era tudo tão especial e intenso, e ainda é, mas torna-se ridículo num contexto de vida quotidiana. somos imbatíveis, sim, seríamos, não tivesse eu de me deitar cedo para estar às 08h00 na escola; não tivesse eu de estudar todos os dias; não tivesse eu de preparar trabalhos; não tivesse eu outras pessoas na minha vida; não combinasse eu encontros com essas pessoas.
no fundo, sou mais um cadáver mundano a deambular no vazio.
hoje perdi-me pelos caminhos da incerteza humana, única e exclusivamente porque - oh, meu amor, perdoa-me outra vez - já tinha um compromisso para as 19h.

"queimai-me, senhor, queimai-me as plantas dos pés já que, como vossa ingrata esposa com uma orelha só, não mereço mais do que ser desprezada pelos vossos deuses"

sim, sou louca. fiquei louca. louca de amor.

14.10.09

post mortem

hoje vem à tona um tema mórbido.
eu não sou lá muito medricas, mas ontem custou-me muito a adormecer porque, momentos antes, tinha lido um artigo que, no geral, tem tudo de macabro.
enveredando um pouco pela cultura geral, passo a explicar o porquê da minha insónia: na era vitoria (finais do séc. XIX), entre as famílias mais abastadas, tornou-se um hábito tirar-se fotografias dos cadáveres. seria que por sadismo ou magias ocultas? nada disso. naquela época, a fotografia era uma tecnologia relativamente recente, de maneira que era muito mais prático tirar-se uma fotografia do que contratar-se um pintor minimamente competente para retratar aqueles a quem nós bem queremos.
conjugando a descoberta das maravilhas da fotografia com a elevada taxa de mortalidade infantil que se fazia sentir, os papás e as mamãs desgostosos poderiam capturar uma primeira e última imagem do seu pobre rebento, antes de todo o processo fúnebre.
isto continua a soar estranho? sim, se pensarmos que hoje em dia haverá uma maior dose de preconceitos relativamente a um corpo inanimado, não só pela pouca higiene que acarreta mantê-lo em casa como se de um vivo se tratasse, como também devido a toda aquela relação espiritual que se estabelece com o momento da morte.
na altura, a taxa de mortalidade não era elevada apenas na infância. assim sendo, acabava por ser uma questão com a qual se lidava com alguma leviandade. isto é já um pouco deduzido por mim, mas se era comum que morressem muitas crianças, uma mãe não estaria com tantas expectativas. para além disso, as imagens acabam por falar por si já que, nos dias de hoje, fotografar (ou até mesmo ver) gente morta será coisa que só os mentalmente perturbados apreciarão.
ainda que possa manifestar um toque sarcástico neste post, este assunto realmente incomodou-me, e peço aos leitores que, se não se interessarem propriamente por este tipo de questões, não confiram as imagens. muito menos à noite! eu juro que me custou a adormecer. para ilustrar a minha agonia (e para satisfazer os mais curiosos), reuni algumas das fotografias mais bizarras que encontrei numa breve pesquisa virtual.

parece que, sem querer, o rapaz fechou os olhos no momento do disparo. na verdade, ele está morto, sustentado por armações de madeira (muito provavelmente). a menina é a irmã dele que, como se vê pela expressão, está viva. esta dá-me arrepios. pela cara dela, não é uma sensação lá muito agradável.

não, o senhor não está a dormir. esta posição é pouco natural, muito menos para um post mortem.
esta ainda é mais arrepiante, já que a criança está de olhos abertos. nem quero imaginar como terá sido pô-la ali, com aqueles olhos a fitar o nada.

este casal tira uma última fotografia com a sua falecida filha adolescente. muitas vezes estas fotografias eram tiradas de forma a que desse a impressão do cadáver estar vivo, e o corpo da rapariga é sustentado pelos pais. urgh...

13.10.09

é de noite e está um belo dia lá fora

aaah, verão, seu malandro! não te queres ir embora, não é? eu amo-te na minha cidade.
se ficasses até aos meus anos...



tuturuu, ah, verão!... :)

12.10.09

o regresso e o senhor do lixo

[06-09-2009 - pedaço de papel que encontrei numa mala que levei para o japão]

aeroporto de paris.
são 03:04 da manhã, 20:04 da noite ou sete da tarde, depende da perspectiva. eu estou a madrugar em pleno anoitecer.
o senhor do lixo do aeroporto.
não é um senhor do lixo qualquer, é talvez um senhor do lixo mais conhecedor, mais habituado a povos de outros mundos. mais preso e cada vez mais afundado na sua medíocre vida de imigrante da cor do chocolate, que não passa de um mero espectador da evolução do mundo. lá, preso à sua simples vida, com uma família para alimentar. sonhando com a viagem da sua vida, que sabe que não passa de uma ilusão desconexa. quiçá por causa do seu olho direito, que não foca o mesmo objecto que o esquerdo.
baixa a cabeça, como que se rendendo à sua posição na sociedade, escondendo aquele olho deslocado que olha mais além, olha mais humilde e menos conformado com o rumo que a vida tomou.

o boarding gate, ou lá como gostam de o chamar, abriu. os viajantes passam.
eu, a minha directa e os meus anéis brilhantes passamos.
a minha folha amarrotada passa.

o senhor do lixo fica.

como sempre.

10.10.09

ontem, seu jorge

ontem o seu jorge cantou no campo pequeno. eu não estava cheia de expectativas porque, conhecendo ainda algumas músicas, não estava inteirada do seu trabalho. caracterizando todo o espectáculo numa só palavra, tenho a dizer que foi grandioso.
a certa altura ele fingiu ir-se embora, como maior parte dos artistas faz e, para além de ter deixado o público em êxtase, regressou para cantar não uma, não duas, mas umas três ou quatro músicas, seguidas de um suposto improviso de carnaval brasileiro, onde predominaram os bombos e batuques e todas aquelas músicas que os brasileiros de coração conhecem bem.

assim sendo, olhando para trás, digo que este concerto não deixou nada a desejar; pude ver na cara de toda a gente uma satisfação imensa, não só pela qualidade dos momentos passados, como também por toda a energia positiva que se gerou dentro do pavilhão. deu para se ouvir umas baladas românticas, umas brazucadas a puxar para o rock, samba e afins, e até o pedido de casamento de um tal de joão vargas à sua namorada ana, meros espectadores, que subiram ao palco por esse motivo e marcaram este espectáculo. foi inédito.
mais uma vez, foi grandioso.







7.10.09

estímulos II

trocando ideias com a minha querida autora do blog pequeno-almoço relativamente ao último post, soube que ela elaborou a sua própria resposta (personalizada, é claro) e, consecutivamente, descobri que outra blogonauta de nome snail (clicar para aferir), publicou também um post alusivo a este tema dos estímulos olfactivos.
assim sendo, reponderei a minha proposta, e esclareço aos meus leitores que será ainda mais apelativo propôr que me falem das suas experiências com cheiros e memórias. estas são as palavras-chave. no vosso blog, ou aqui mesmo, sintam-se à vontade para descarregarem tudo o que vos vier à cabeça.
chegou a hora, minha gente! chegou a hora de se manifestarem!
agradecida,
"quem?" e companhia.
ps.: isto já se está a tornar uma máfia, a atraM e eu conspiramos cada vez com mais intensidade neste mundo que é a blogosfera.






e cá está, Rita! mais um vídeo para a colecção. agora sim, é a sério.

3.10.09

resultados da sondagem


concluí com esta sondagem que devia ter posto mais opções de escolha, tais como kuduro, trance e hip-hop, já que a opção de "outros" foi a segunda mais votada. oh, well... fica para a próxima. obrigada pelo contributo. kizomba sempre no coração, hein?

2.10.09

estímulos

porque os meus amigos constituem uma fatia importante deste bolo que é a minha vida, apeteceu-me hoje mesmo elogiá-los, e faço-o dizendo que, tendo amigos, tenho tudo. tenho amigos e amigas que são os melhores do mundo; amigos para a vida, por quem eu dou tudo.
há uns meses, a autora do blog pequeno-almoço ofereceu-me um caderninho minorca, de capa prateada e páginas recicladas. nesse caderno escrevo qualquer coisa que me venha à cabeça, quase como um blog. a única diferença é que não é virtual, não interage com ninguém, e não são textos que escrevo. são palavras, frases ou conclusões que tiro da minha vida.
assim sendo, a última coisa que escrevi tinha a ver com a amizade: a que sabe, a que cheira, a que soa. sabem quando ouvem um som ou sentem um aroma ou sabor tão familiares que vos remetem para uma fase da vossa vida, ou para alguém em especial? essa sensação sempre esteve lá escondida nos recônditos do inconsciente, e só com aquele estímulo se desperta.

e a amizade?
sabe a quê?
cheira a quê?
soa a quê?

aqui está um desafio para os meus leitores. gostava de receber várias respostas diferentes, de pessoas distintas, anónimas ou não. seria interessante.
pus a hipótese de premiar a melhor resposta mas, para além de um post a congratular o autor da dita proeza, nada mais poderei fazer. no entretanto, fico à espera de respostas.