22.12.08

Natal

adoro o natal.
adoro tudo relacionado com o natal: reunião familiar, troca de presentes, iluminações de natal em casa e na rua, o frio... e a música? a música já chateia, por ser sempre a mesma. desperta aqui uma nostalgia quando se ouve noutra qualquer época do ano, mas... são sempre sempre as mesmas músicas, interpretações diferentes, mas nunca fugimos ao velho "jingle bells". muita boa e bonita música foi criada para o natal, mas estagnou aí. enfim, podia continuar por aqui com as minhas suposições e dúvidas, mas quero chegar ao seguinte ponto:

existe alguma música que não seja de natal que associes a esta época?

deve haver para toda a gente uma, não? bom, mesmo que não haja, para mim há. oiço-a o ano todo, adoro e não me canso, e sabe-me sempre a natal quando a ponho a tocar. é claro que é porque a minha mãe, na noite de natal, sem mais CDs para por na aparelhagem, lá se safava com este e ninguém reclamava.

não existe a palavra natal na letra, não fala sobre o senhor gorducho que nos entra pela chaminé, nem fala dos presentinhos que todos gostamos de receber.
ironicamente, fala de amor, de optimismo, de felicidade. adequa-se a diversos momentos, e é uma letra tão... não sei. apaixonante, apaixonada. mas só a melodia já me conquista.
é, de longe, uma das músicas que mais me agrada cantar.
portanto... já chega de palavreado.
cá está ela



At Last - Etta James - Various Artists

Feliz Natal a todos :)

9.12.08

mais um ano para a caixinha das lembranças

lá se vão os meus 16 anos e já sinto a introspecção a apoderar-se de mim.
a minha vida não é extensa em quantidade, mas em conteúdo é. e, apesar de estar a ser congratulada apenas por 17 anos, já reparei que o tempo passa rápido e foge-nos pelas mãos.
"uh, que grande novidade", pensam vocês, ironicamente. mas é verdade.

os meus 16 anos foram recheados de todo o tipo de emoções e sentimentos.
pessoas saíram da minha vida, pessoas entraram... é justo. ou assim gostaria eu de pensar.
há exactamente um ano o cenário era outro, era completamente diferente.

é o meu primeiro aniversário relativamente a muitas coisas e, antes de desatar a chorar de saudade, conformo-me que a vida é assim mesmo e que tenho de ver as coisas pela positiva.
estou a chegar à conclusão a que todos acabam por chegar um dia... não podemos controlar tudo e, às vezes, temos a sensação que não conseguimos controlar nada.

e depois? matutar sobre o assunto só me faz sentir miserável!

querem saber que mais? hoje os meus amigos ofereceram-me um presente lindo (até trouxeram uma tarte! de limão!), terei um jantar em grande com a minha adorada família, e quem não pode estar, está para sempre no meu coração.

está frio e é quase natal e, embora já seja de noite, vou receber o reconfortante presente de ter as ruas todas iluminadas com as luzes de natal quando for para casa.

hoje o dia é meu e vou comer os doces que eu quiser!
hoje sou um ano mais velha e não me importo!
e daqui a um ano também não me importarei, nem daqui a quarenta anos!

obrigada a todos os que fizeram deste dia um dia especial.
dezassete... é um bom número

4.12.08

manifesta-te

Portanto, finalmente decidi postar um vídeo pessoal.
Assim tenho também a oportunidade de estreitar a distância entre nós, caro cibernauta.
E também te poupo o trabalho de cansares a mioleira a ler tantas letras.
Por falar nisso, é mesmo disso que se trata o vídeo!



Concordem! Irritem-se comigo! Argumentem! Interajam!
Obrigada :)

3.12.08

"dia-talvez"

hoje talvez seja um dia-não.
mais do que isso... não é um dia-sim, de certeza. acho que é um dia-talvez.
estes "dias-talvez" são os mais frequentes na minha vida.
além desses, também predominam os "dias-sim"; os "dias-não" dão-me para chorar e para achar o mundo um lugar cruel e inabitável.

mas estes "dias-talvez" fazem-me pensar. fazem crescer em mim a vontade de me isolar do mundo - o que não é o que estou a fazer agora, já que me estou a expôr desta forma. mas torno-me introspectiva e apetece-me desligar telefones, internet, rádio e televisão - oh, como às vezes me apetece que a comunicação funcionasse como há 30 anos atrás...

fico fechada no meu mundo, no meu mundo mental. penso, interrogo-me e busco respostas na minha cabeça. perco também a fome e o sono, porque o meu corpo se alimenta da minha energia intelectual. embora este meu mundo seja restrito, gostava que alguém olhasse para mim e me fizesse logo ver que sente o que sinto e que vê o que vejo. só isso. só um olhar, sem interferir o meu espaço. fazer isso e ir-se embora. porra, isso simplificaria tanta coisa, e dar-me-ia uns quantos pares de respostas a dúvidas existenciais.

hoje é um dia-talvez, e não me apetece fazer nada. apenas fechar-me dentro de mim, como faço às folhas, dobrar-me cada vez mais para dentro e ... desfrutar.

i wonder if someone feels that way, i wonder if someone truly understands this.