31.10.09
halloween
há muitas lendas diferentes para este ridículo fenómeno.
hoje em dia, não passa de mais uma forma fácil de fazer dinheiro. como o dia dos namorados, o dia dos pais, o dia dos avós, o natal, a páscoa, e afins. é um dia parvo, principalmente porque o importámos à força nos últimos anos. está na moda celebrar-se o halloween! e como?
a celebração do halloween é uma tradição que provém da grã-bretanha. "trick or treat!" diziam os meninos, muito contentes, sem perceberem que estavam a dar continuidade a uma "cerimónia" enraízada.
e nós? nós subestimamos violentamente a nossa cultura, cada vez mais a cada dia que passa, para imitarmos sem sequer sabermos porquê. eu digo-vos o porquê. o mundo está em crise e o país tem de sair da banca-rota.
comprem, comprem, comprem.
e, acima de tudo, divirtam-se!
27.10.09
mad world
a minha avó
25.10.09
mau humor
fim de fim de semana
22.10.09
a dor de pensar
20.10.09
mania da perseguição
17.10.09
van gogh cortou a orelha
Sometimes I feel like throwing my hands up in the air
I know I can count on you
Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"
But you've got the love I need To see me through
Sometimes it seems that the going is just too rough
And things go wrong no matter what I do
Now and then it feels like life is just too much
But you've got the love I need to see me through
onde é que errei, se é que errei?... se é que isto não é tudo da minha cabeça, se calhar sou um bocado paranóica e neurótica em relação a tudo o que me importa nesta vida. ou em relação a alguém. desculpa? porque é que parece que me estou a fazer de vítima? estou a agir como uma louca? não, meu amor. não sou louca. ou então sou - mais uma chanfrada na rifa.
quando a ténue linha entre a razão e emoção começa a assemelhar-se a algo invisível, como o sopro, não sei o que fazer ou o que dizer. na verdade, nem tenho tempo para não saber. simplesmente deixo que saia tudo a pontapé, palavras, lamentos e ofensas.
ofensas? não são ofensas. hás-de encarar como palavras de amor, porque não as dirijo a mais ninguém. só a ti, meu amor, porque te odeio como te amo, quando não te consigo ler.
nunca serei boa o suficiente, e agora tu percebes que não tinhas razão. sou uma pessoa decente mas, ao fim e ao cabo, não tenho coração. ou, por outra, até tenho: mas é um saco cheio de ervinhas que se colhem para feitiços, e já cheiram a mofo.
agora sou louca. sou excêntrica pelo que escrevo. diz-me, aquilo não foi motivo suficiente para desenrolar o novelo de blasfémias que tenho na cabeça? claro, achas que não, e por isso tens-me como maluca. mas eu acho que sim, e por isso sou mais débil ainda.
e, à medida que deixo sair o fumo das minhas orelhas (que já lá estava há muito tempo), mais tu te desiludes sem quereres, por teres confiado na minha presença encantadora.
era tudo tão especial e intenso, e ainda é, mas torna-se ridículo num contexto de vida quotidiana. somos imbatíveis, sim, seríamos, não tivesse eu de me deitar cedo para estar às 08h00 na escola; não tivesse eu de estudar todos os dias; não tivesse eu de preparar trabalhos; não tivesse eu outras pessoas na minha vida; não combinasse eu encontros com essas pessoas.
no fundo, sou mais um cadáver mundano a deambular no vazio.
hoje perdi-me pelos caminhos da incerteza humana, única e exclusivamente porque - oh, meu amor, perdoa-me outra vez - já tinha um compromisso para as 19h.
"queimai-me, senhor, queimai-me as plantas dos pés já que, como vossa ingrata esposa com uma orelha só, não mereço mais do que ser desprezada pelos vossos deuses"
sim, sou louca. fiquei louca. louca de amor.
14.10.09
post mortem
parece que, sem querer, o rapaz fechou os olhos no momento do disparo. na verdade, ele está morto, sustentado por armações de madeira (muito provavelmente). a menina é a irmã dele que, como se vê pela expressão, está viva. esta dá-me arrepios. pela cara dela, não é uma sensação lá muito agradável.
este casal tira uma última fotografia com a sua falecida filha adolescente. muitas vezes estas fotografias eram tiradas de forma a que desse a impressão do cadáver estar vivo, e o corpo da rapariga é sustentado pelos pais. urgh...
13.10.09
é de noite e está um belo dia lá fora
tuturuu, ah, verão!... :)
12.10.09
o regresso e o senhor do lixo
aeroporto de paris.
o senhor do lixo do aeroporto.
baixa a cabeça, como que se rendendo à sua posição na sociedade, escondendo aquele olho deslocado que olha mais além, olha mais humilde e menos conformado com o rumo que a vida tomou.
o boarding gate, ou lá como gostam de o chamar, abriu. os viajantes passam.
o senhor do lixo fica.
como sempre.
10.10.09
ontem, seu jorge
assim sendo, olhando para trás, digo que este concerto não deixou nada a desejar; pude ver na cara de toda a gente uma satisfação imensa, não só pela qualidade dos momentos passados, como também por toda a energia positiva que se gerou dentro do pavilhão. deu para se ouvir umas baladas românticas, umas brazucadas a puxar para o rock, samba e afins, e até o pedido de casamento de um tal de joão vargas à sua namorada ana, meros espectadores, que subiram ao palco por esse motivo e marcaram este espectáculo. foi inédito.
mais uma vez, foi grandioso.
8.10.09
7.10.09
estímulos II
e cá está, Rita! mais um vídeo para a colecção. agora sim, é a sério.
3.10.09
resultados da sondagem
2.10.09
estímulos
há uns meses, a autora do blog pequeno-almoço ofereceu-me um caderninho minorca, de capa prateada e páginas recicladas. nesse caderno escrevo qualquer coisa que me venha à cabeça, quase como um blog. a única diferença é que não é virtual, não interage com ninguém, e não são textos que escrevo. são palavras, frases ou conclusões que tiro da minha vida.
assim sendo, a última coisa que escrevi tinha a ver com a amizade: a que sabe, a que cheira, a que soa. sabem quando ouvem um som ou sentem um aroma ou sabor tão familiares que vos remetem para uma fase da vossa vida, ou para alguém em especial? essa sensação sempre esteve lá escondida nos recônditos do inconsciente, e só com aquele estímulo se desperta.
e a amizade?
sabe a quê?
cheira a quê?
aqui está um desafio para os meus leitores. gostava de receber várias respostas diferentes, de pessoas distintas, anónimas ou não. seria interessante.
pus a hipótese de premiar a melhor resposta mas, para além de um post a congratular o autor da dita proeza, nada mais poderei fazer. no entretanto, fico à espera de respostas.