25.1.12

"duas da manhã, mas a loja 'tá aberta, como sempre"

o que é que se passa entre mim e o álcool? dou-me ao luxo de passar muito tempo a pensar nesta questão. álcool. que palavrinha tão estúpida, com acento no A e dois Os. se tirarmos as vogais, quase que se ouvem os goles ou golos, que eu nunca soube como é que hei de escrever. LCL LCL LCL, faz as delícias da pequenada, mas para quê? in vino veritas? cadê o bom senso das pessoas para serem mais transparentes e deixarem-se fazer figuras idiotas sóbrias?
mas o meu problema não é propriamente esse. festas, alegria, parvoíce, álcool e música, abraços e beijos. tenho saudades, até. bebo dois copos e sinto logo a cabeça a aquecer, dá-me um soninho chato e fico sem inspiração para mais, só me lembro de notar que tenho frio, tenho fome, tenho sono e não me apetece falar. sabe bem a bejeca, vou beber outra e penso duas vezes, não me apetece mais, queria era estar na minha caminha a ler um livro.
são fases, deduzo. vai ser assim para sempre? oito e oitenta, não há aqui moderação? é nesta altura que me começo a assustar com as coisas que penso e questiono, pego numa cervejinha e sinto que estou a abraçar calorosamente o meu pior inimigo, que tonta, que fraquinha, que abestalhada, como diria o outro se ainda por aqui andasse...

1 comentário:

Marta disse...

como eu te compreendo. não culpo a idade. culpo mesmo é o cansaço.