eu pergunto porquê? e vêm-me logo com teorias comprovadas que está tudo no cérebro, nos neurónios e nas sinapses. eu mando a química para o raio que a parta porque se eu sinto, canto, e o resto não podia interessar-me menos. então eu pergunto, e recebo uma resposta que só serve para me convencer mais de que eu, para mim, tenho razão. eu sinto o que acredito, e acredito no que penso. às vezes parece-me tudo uma mixórdia estranha atirada a pontapé para a minha cabeça mas, no fundo, não é mais do que o meu eu em plena actividade.
a experiência faz crescer, seja a bem ou a mal. a experiência também priva-nos do espanto. o espanto dinamiza os nossos dias. era uma vez um cuco.
gosto de me ver capaz de sentir que acabei de abrir os olhos e gosto, sobretudo, de olhar as coisas de forma simples; de não acrescentar-lhes automaticamente uma denotação demasiado rebuscada.
eu preciso de me exprimir, seja como for. tenho de ter muitas palavras a sair-me da boca ou da caneta, é como calhar... gosto demasiado de gostar de ti.
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