1.8.10

sem retorno

eu própria perdi a noção do tempo. se um desastre nunca vem só, melhor é que venham todos de uma vez para provarmos ao mundo que ainda nos aguentamos aqui, firmes e hirtos.
nunca deixar de agradecer, porém, pelas coisas boas da vida que, apesar de às vezes parecerem tão microscópicas, enchem-nos a alma que é uma alegria. o que é preciso é saber estar-se equilibrado, 50% de coisas boas como de más. é assim que a vida, na verdade, é.
hoje disse uma frase qualquer que me soou a ouro, e agora não me lembro. maldita memória.
farei, no entanto, uma breve anotação aqui para que não me esqueça: quando os ventos me levarem, seja daqui a dez ou cem anos, terei de ter em conta os meus dezoito anos que me permitiram conhecer a felicidade.

ainda bem que avisei que não sou directa. gosto de ver as coisas assim. obrigada.

5 comentários:

Anónimo disse...

este relato é incoerente. felicidade não existe!

quem? disse...

caro anónimo,
lamento que penses assim. eu cá acho que a felicidade existe. tanto é, que a sinto neste momento.

Julio (anônimo) disse...

ok, mas não podes prever que estará sempre ao seu lado.

quem? disse...

pois não, e por isso é que conseguimos perceber quando é que estamos felizes, porque há fases da vida que são difíceis de superar.

Julio (anonimo) disse...

pois então certo, só lamento quando deixar de senti-la.