21.2.10

amor é...

toquei à campainha.
- quem é?
- sou eu.
- eu quem?


eu.
hoje febril.
sou eu e sinto tudo o que digo, digo tudo o que sinto, ponho amor até nas mais míseras coisas, como cozinhar panquecas para que não morramos à fome. não quero que apenas gostes. tens de precisar com todas as tuas forças.
e daqui a trinta anos logo se vê.
tenho medo de morrer ou até de me afastar milhares de quilómetros da minha vida.
é da boca para fora quando digo que quero hibernar.
eu gosto disto.
felicidade qb.

1 comentário:

Alusão ao desencanto disse...

amor é o tudo que surge do nada