_o que é que queres para o natal? perguntou-lhe ele. simplesmente isso. não, não foi só isso. _o que é que queres para os anos? ou para o natal? foi mais assim. _não sei, qualquer coisa simbólica, não precisas de gastar muito dinheiro - como é óbvio! irritam-lhe aquelas pessoas que dizem que não importam os presentes, ela acha que estão a mentir e não deve ser a única. adora receber presentes e faz questão que lhos dêem, assim como adora dar às pessoas de quem gosta muito. não é materialista, a verdade é que só quer que o presente seja uma memória forte para quando for mais velhinha: um postal, um desenho, um passeio, algo que não exija custos financeiros. algo que marque.
_quero sentir a tua presença quando entrar nos vinte anos.
_vou dar-te um filho. (um filho, uma coisa nossa, embora haja mil outras coisas que possam ser só nossas e tu estás a ir demasiado longe.) entretanto, pôs-se a fazer contas de cabeça, realmente era algo que lhe podia dar sem muito custo, mas e ela?
_isso a longo prazo vai custar-me dinheiro, muito!
_e se eu te desse um carro, ias reclamar só porque te ia custar gasolina?
_dá-me um carro e logo vês.
_sai-me caro... sabes que não tenho dinheiro para isso.
_um carro vale mais que uma vida?
_é claro que não.
_então, com a mesma facilidade com que punhas uma vida no mundo, põe antes um carro! ou uma piscina. sim, uma piscina! não me importo de parir uma pequenina, enchemo-la todos os dias, daqui a uns anos é grande e podemos ser felizes para sempre!
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