20.6.10

the world keeps turning

eu sei que o fim de uma coisa é sempre o princípio de outra.
 finalistas de secundário. em breve, caloiras de faculdade.
esta eu sei que é para a vida.
merci.

10 comentários:

Anónimo disse...

spinning

quem? disse...

caro anónimo,
atentai à letra:
http://www.youtube.com/watch?v=A5Q0mcfYTmk
o título é alusão a essa música.

obrigada

Marta disse...

caro anónimo.
em vez de refilares com os títulos, não queres antes fazer uma referência à beleza dos seres da fotografia? O mundo era um lugar melhor se em vez de tentar encontrar defeitos, se procurasse um bocadinho mais as coisas bonitas...

SouEu disse...

Não podia estar mais de acordo, amiga Marta. Sorte tenho eu em ter amigas tão bonitas! Essa é que é essa!

Anónimo disse...

cara quem?
se queres que atentem a uma letra, refere que é uma letra, de uma música, com autor. A não ser que queiras deixar uma impressão de hipocrisia.
De qualquer modo, estando completamente desligada da música e dos seus autores, deixa de ser a letra de uma música, passando a ser uma mera expressão, que nem sequer está muito correcta.

Cara Marta,
Se achas realmente que o mundo era um lugar melhor se em vez de procurar defeitos, procurasse mais as coisas bonitas, então tens uma mente retrograda. Acho que consegues entender a imbecilidade da tua sugestão sem que ninguém te diga porquê. Se tal como quem? valorizas J. Saramago, sugiro que penses nisso...

quem? disse...

caro anónimo,
não quero que atentem à letra. quero que não dêem tanta importância ao facto de usar uma expressão inglesa no título de um post, porque isso não é propriamente relevante. no entanto, a expressão que utilizei está correcta.
se procurares bem, até vês que é título de muitas outras músicas.
parece-me que és o(a) único(a) que pensa que passo uma imagem de hipocrisia, e não deixa de ser irónico que te manifestes como anónimo.
de qualquer das maneiras, não acho que valha a pena perdermo-nos com pormenores destes.
ainda assim, obrigada por deixares a tua opinião.

cumprimentos de quem?

Anónimo disse...

cara quem?
E primeiro lugar, pediste-me para atentar à letra, na tua primeira resposta ao meu comentário.
Em segundo, repara que escrevi "não está muito correcta" (spinning remete para o movimento giratório, como o da Terra, enquanto turn remete para "uma volta"), e não é por ser título de 1000 músicas que passa a ser uma expressão correcta.
Por outro lado, se tivesses mais cuidado a ler, reparavas que eu aconselhei-te a referenciares os autores de modo a não passares por hipócrita. Devo ainda acrescentar que já esperava que caísses na tentação de confrontares o meu anonimato com hipocrisia. Anónimo apenas significa não ter identidade determinada, já hipocrisia é, segundo a wiki wiki, é o acto de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. Acho que ainda vai uma grande distância de uma coisa a outra. Se pensares bem, quem?, até tu és anónima, mesmo dando a cara...

quem? disse...

caro anónimo,
sinceramente, tanto me faz se a expressão que usei é incorrecta ou apenas não muito correcta.
citando as tuas palavras, aconselhas-me a especificar a autora da música, "a não ser que queiras deixar uma impressão de hipocrisia". estás, portanto, a sugerir que, por não ter deixado bem esclarecido a todos os meus leitores que o título tem uma simbologia, sou hipócrita.

confrontei, sim, o teu anonimato com hipocrisia. antes de fazeres referência à wikipédia, devias ter notado na explicação que se segue:

"Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "hypochrités". Os actores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência."

neste caso, não querendo subestimar-te, importa referir que a tua "máscara de aparência" é a tua autodenominação de "anónimo", o que significa que a linha que separa os conceitos anonimato e hipocrisia é ténue.

também eu sou anónima mesmo dando a cara, é verdade. se quiseres entrar por aí, então podemos concluir que somos todos anónimos neste mundo, mas isso conduzir-nos-ia a um longo debate ontológico que eu teria todo o prazer em levar a cabo, mas não neste tipo de contextos.

cumprimentos de quem?

Anónimo disse...

Acho que olhas a hipocrisia e o anonimato de forma demasiado linear. Não achas que o anonimato é a melhor maneira de seres o verdadeiro "eu", libertando-te das tuas condições sociais e identidade social?

Portanto, acho que, em vez considerar que a "máscara da aparência" é ser "anónimo", é importante referir que a "máscara de aparência" talvez seja o nome que está no teu passaporte.
Se isto se confirma, a linha que separa os conceitos de anonimato e hipocrisia é bem definida, pois estes são contrários.

E sim acho que não referir os autores de qualquer trabalho (seja a sobremesa, seja uma obra de arte) e usar os mesmos em trabalhos pessoais é sinal de hipocrisia. Claro que há casos piores que outros, neste estou só a ser mesquinho, mas prontos.

cumprimentos de alguém a quem?

João Marecos disse...

Caro anónimo

PECZENIK defende que a cada regra subjaz um princípio: é, portanto, passível de ser valorada, atribuindo pesos aos princípios que lhes subjazem. Não se trata de, através de um processo de abstracção e generalização de cada regra, obter um princípio, mas sim, tendo em conta a ratio da norma, a sua teleologia, os valores que pretende realizar, ponderar os argumentos pró e contra a aplicação de cada regra em conflito a fim de conferir prevalência de uma sobre outra. Assim sendo, e face ao exposto, fica então proposta, como critério de resolução face a antinomias relativas bilaterais, a aplicação da “Lei da Colisão” de ALEXY, tendo como método de ponderação a hierarquização axiológica móvel proposta por GUASTINI.


Porque sim.