afinal não estava assim tão certa e segura das minhas boas intenções. na verdade, não tenho qualquer controlo sobre a minha vida, e quero acreditar que sim. pelos vistos, sou um barquinho a boiar em maré alta - é disso que eu gosto, da maré alta, mas insisto em navegar para mares calmos.
a intuição sopra-me sempre de mansinho e eu finjo que não me importo mais com isso, que isso é coisa de gente que não sabe em que fundamentar as suas atitudes desvairadas. mas já não acredito que assim seja, e tenho essa porcaria a apertar-me o pescoço contra a parede:
"se não me voltas a ouvir, torno a tua vida num inferno, minha porca!"
"se não me voltas a ouvir, torno a tua vida num inferno, minha porca!"
hei-de ouvir a minha intuição e viver louca e perdida para sempre. a minha missão aqui na terra é-me desconhecida por enquanto, e eu faço por acreditar que estará relacionada com esta utopia estranha que me é longe e inalcançável, que me corrói todos os dias.
aceitar o convencional - sim ou não? tenho de dar a derradeira resposta? bom... aceito durante uns tempos, enquanto me der jeito. mas, cá no fundo, o convencional cheira mal. prefiro, por agora, alienar-me desses fantasmas.
quem sabe, mais tarde... e, até lá, dói.
2 comentários:
"Rendo-me?"
-Sim, renda-se!
É, parece ser o mais sensato a se fazer mesmo. Render-se.
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