20.6.10

wizard of oz


eu: são tão bonitos os sapatos da dorothy, não são?
b: xim.
eu: quem me dera ter uns... dás-me?
b: eu não tenho... e xão calos!


(conversando com o meu amor de três anos.)

the world keeps turning

eu sei que o fim de uma coisa é sempre o princípio de outra.
 finalistas de secundário. em breve, caloiras de faculdade.
esta eu sei que é para a vida.
merci.

19.6.10

saramago

hoje faleceu José Saramago. bem, teoricamente foi ontem.

não tenho propriamente jeito para estas coisas. acho que estes momentos servem para "celebrar a vida". mas, se o fizermos, lamentamos também a morte.

a morte é uma coisa estranha.

enfim, queria apenas manifestar os meus pêsames, felizmente deixou cá uma bela bibliografia que eu recentemente comecei a conhecer. ensaio sobre a cegueira é, sem dúvida, um dos meus livros preferidos. e por belos serões passados a lê-lo, agradeço ao senhor Saramago.

may his soul rest in peace

16.6.10

i ♥ blogs

eu gosto de ler blogs.

talvez leve demasiado a peito este momento que vou tendo de vez em quando mas, às vezes, há blogs que me deixam feliz. gosto de saber que há, algures por este país, pessoas que pensam e sentem como eu, pessoas que gostam de escrever e de ler o que eu gosto, pessoas que são diferentes de mim e não passam de uma mera imagem virtual na minha cabeça.
mas elas existem, não estou a ficar louca. elas existem e adoro inventar-lhes corpos e caras, vidas e amizades.
gostava de poder encontrá-las a todas, um dia; uma espécie de reunião de donos de blogs.
talvez venha a acontecer, se até no youtube fazem isso.

caros donos de blogs,
continuem a escrever.
continuem a trocar impressões.
continuem a dar alguma cor à internet.

cumprimentos de quem?

15.6.10

amanhã exame de português

amanhã há exame de português.
amanhã há exame de PORTUGUÊS.
amanhã há exame de português.


amanhã há exame de português.
amanhã há exame de PORTUGUÊS!
 
relaxar, relaxar, relaxar, trabalhar, trabalhar, trabalhar.
 
 
 
 
 
 
apetecia-me tanto um festival.

13.6.10

- não é culpa tua. se, para ti, o mundo sempe girou como devia, não precisaste de deixar crescer calos nos dedos para não voltares a sentir as chamas que te queimam a pele.
- o meu problema não é o orgulho, nada disso... é que eu sou um coração mole...
- isso não me devia enervar sequer, mas não és um coração mole. és só estúpida. mas espero que isso passe.
- és muito dura comigo, nem sequer te reconheço.
- tu só sofres se quiseres sofrer, só queimas os dedos porque, no fundo, te diverte.
- mas eu não me importo de sofrer assim... eu aguento.
- então não me chores ao ouvido que isso é demais para mim. tenho o que me baste na minha vida para me deprimir.
- temos todos.
- mas eu não pedi a ninguém estas lágrimas que me caem no colo. se tu choras, é porque queres chorar. e, para mim, isso é idiotice. só.
- não é idiotice. arrisco-me a sofrer porque ainda sinto.
- então és fraca.
- prefiro ser fraca do que andar sozinha como tu, que nunca hás-de gostar de ninguém, e nunca ninguém há-de gostar de ti porque nunca ninguém há-de te conhecer como eu te conheço.
- eu sei. por isso é que acho que o mundo já deu voltas suficientes, por isso é que já passa da minha hora de dormir.

12.6.10

hoje

"Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram.
Ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato."

Álvaro de Campos

11.6.10

alive!

confirmam-se as minhas suspeitas de que o optimus alive tem um dos melhores cartazes deste ano.
estou desejando que venha o dia!




"i, ohhh, i'm still alive!"
night time, sympathize, i've been working on white lies, so i'll tell the truth.

2.6.10

tiagos

a time out tem as frases ouvidas no metro, e algumas têm piada.
piada teve também uma conversa entre três miúdas que ouvi hoje à saída do metro. não é que eu seja intrometida, mas elas falavam tão alto e exactamente atrás de mim, que era impossível não ouvir. ri-me sozinha, elas nem sequer repararam. quantas vezes não terei eu feito o mesmo, nem sei se não deixei umas quantas mentes escandalizadas com a quantidade de conversas estranhas que já tive no metro.
foi basicamente assim:

"(...)
- mas o tiago... é tiago! - dizia uma, enervada.
- pois, é isso! - respondeu a segunda.
- o que é que tem? - perguntou a terceira.
- os tiagos são assim. - disse a primeira. - nunca tiveste um tiago?
- não - respondeu tristemente a terceira.
- sorte a tua! - disse a segunda.
- pois - disse a primeira - quem já teve sabe como é que é, né miga?
- é verdade - respondeu a segunda, convicta.
(...)"

pobres tiagos que existem no mundo. enfim, são tiagos, e serão para sempre amaldiçoados por estas três meninas. vou começar a prestar atenção, pode ser que a teoria delas faça sentido. posso ter sido muito ingénua e não ter reparado na verdadeira faceta dos tiagos.

unam-se, tiagos. mostrem ao mundo que elas não sabem do que falam!